Ontem fui jantar a casa da Mariana.
Tinha-me ligado a convidar, pois há imenso tempo que não estava comigo
Tinham-lhe dado um pato quando esteve na aldeia, na Páscoa, e ela tinha-o arranjado
Já não nos encontrávamos há bastante tempo, pelo que a conversa foi correndo ao redor do que temos andado a fazer..
Lá ela contou a história do pato e do trabalho que teve para o arranjar para o jantar
Eu estranhei um pouco, pois a Mariana que conhecia, nunca conseguiria matar um pato, mas as pessoas vão mudando e agora até teria a prova do quanto ela mudara, pois não tardava iria ver o resultado
Fiquei a saber porque se tinha lembrado de mim para jantar - o pato não parava de fazer qua qua e lembrou-se de quatro, que é como ele me chama
Fomos conversando e comendo umas bolachas com uns patés bebendo um branco leve bem fresco, até que a certa altura, ela levanta-se e diz :
- quatro, vou buscar agora o pato, mas não te rias pois não foi fácil para mim isto tudo, bem me conheces
- mar, ( eu trato-a assim ), se continuas a aprender a cozinhar, um dia destes ainda arrisco a abrir um restaurante contigo
- Não te iludas Já vais ver como arranjei o pato!
E lá foi a Mariana toda contente em direcção à cozinha, como se fosse buscar uma obra de arte
Passados uns momentos, lá regressa ela, com o pato
Até me levantei do sofá para ver melhor
Trazia o pato com um pequeno chapéu e de laço..., vivo..., é claro
E depois fomos comer a lasagne que ela entretanto tinha descongelado e aquecido
. As voltas que a vida dá.....
. ...
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